Astrocitoma frontal com alteração comportamental – um diagnóstico diferencial no transtorno depressivo maior: revisão de literatura

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Palavras-chave:

Astrocitomas, Tumores cerebrais, Depressão maior

Resumo

Astrocitomas são tumores cerebrais que representam aproximadamente metade de todos os tumores primários do cérebro e da medula espinhal. Estas neoplasias desenvolvem-se a partir do crescimento desordenado de células gliais, conhecidas como astrócitos, que constituem parte do tecido de suporte do cérebro. Essa patologia apresenta menor frequência quando envolve a medula espinhal. Indivíduos de qualquer faixa etária podem desenvolver astrocitomas; no entanto, são mais prevalentes em adultos, principalmente em homens de meia-idade. Existem diferentes tipos de astrocitomas e essas lesões são classificadas em várias categorias de acordo com sua aparência microscópica e localização. Essa classificação é bastante comum e relevante, pois muitas vezes o aparecimento de um astrocitoma prediz o seu comportamento e, portanto, o prognóstico do caso. Pacientes diagnosticados e tratados precocemente apresentam respostas mais eficazes ao tratamento, melhorando a qualidade de vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo correlacionar o astrocitoma frontal com alterações comportamentais no transtorno depressivo maior.

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Referências

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Publicado

2025-01-20

Como Citar

Batista, E. de C., Paiva , A. L. L., Silva , C. P., Maia , E. R., Nogueira , G. C. C., Oliveira , J. M. S., Souza, P. P. S., & Albuquerque , A. M. D. de. (2025). Astrocitoma frontal com alteração comportamental – um diagnóstico diferencial no transtorno depressivo maior: revisão de literatura. Jornal Memorial Da Medicina. Recuperado de https://jornalmemorialdamedicina.com/index.php/jmm/article/view/147

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