Síndrome pós-colecistectomia secundária à coledocolitíase e vesícula biliar remanescente: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.37085/jmmv4.n1.2022.pp.23-25Palavras-chave:
Síndrome pós-colecistectomia, Coledocolitíase, Vesícula biliarResumo
A colecistectomia é considerada padrão ouro para o tratamento de cálculos biliares sintomáticos. Apesar do tratamento cirúrgico, até 15% dos pacientes podem persistir ou desenvolver novos sintomas, caracterizados como uma síndrome pós-colecistectomia. Dentre as causas biliares dessa afecção, raramente encontramos vesícula e/ou ducto cístico remanescente. Este trabalho descreve uma paciente de 54 anos com histórico de colecistectomia convencional há 07 anos e queixa de acolia fecal, icterícia, febre e dor em hipocôndrio direito durante 1 mês. Na investigação inicial, os exames de imagem evidenciaram achados sugestivos de coledocolitíase obstrutiva, sendo posteriormente realizado uma Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica, identificando a presença de uma neovesícula. Diante dos achados, a paciente foi diagnosticada com síndrome pós-colecistectomia secundária a coledocolitíase e vesícula biliar remanescente, sendo submetida a abordagem cirúrgica através de colecistectomia aberta. Pode-se observar a importância de identificar oportunamente a síndrome pós-colecistectomia nestes pacientes, bem como conhecer suas causas e dominar o seu manejo.
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